sábado, 10 de abril de 2010

Uma rima pra mainha.

Como eu queria fazer um poema que fosse só teu.
Do inicio ao fim.
Mas não consigo rimar assim:
Minhas coisas sem ti, e suas coisas sem mim.
E sigo sem rima. Na rua, sem rumo. Num rio, sem remo.
Com versos que desconversam. Que saem pra todos os lados.
Um poema febril, sem regra, sem métrica, sem sentido, desordenadamente, pesado, doído.

E na frustração de querer poetizar. E no rumo dessas palavras que se perdem, achou-se uma rima sorrindo, remando num rio de lágrimas, pra dizer que o poema se fez. E que é só teu.

5 comentários:

Unknown disse...

perfeito esse poema!

Jr Misaki disse...

Fiquei emocionado... bjs!

Mia disse...

Durante uma semana eu tentei comentar neste post. Ainda bem que ajeitei o computador. =)
Todas as pessoas deveriam ter um poema: para lembrar, para rir, para chorar, para olhar, imaginar... Adorei. Bons poemas não se fazem só com a rima, são bons também por causa do ritmo. A-DO-REI!

ivanucia disse...

Ow genteee...Obrigada.
Quando comecei a escrever esse texto fiquei mal quando não me chegavam as palavras...até que corri atrás, e as que alcancei, se encaixaram.

bjos!

flaviaribeiro.blogspot.com disse...

Fiquei emocionado...
tah de parabéns.
bjos