segunda-feira, 31 de maio de 2010



O telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar...

Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim.

(Caio F. Abreu - Quando setembro vier)

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