quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Um dia eu quis ser jornalista.

Agradecimentos...
Um dia eu quis ser jornalista. Outro dia desisti. Depois quis  ser de novo...aí Deus viu que era bom e disse: vai para Patos, e e mostrou esse caminho.
Vim voando...sem saber sequer onde ficava esse destino. Ta bom...vamos combinar que eu não vim voando. Mas eu estava mesmo era nas nuvens.
Não, eu não sou borboleta para ficar batendo asas por aí...eu quase nunca saía de casa...ficava lá...dias e mais dias...olhando da janela, vendo as luzes da cidade, ouvindo o barulho dos carros e sorrindo para o nada.
Eu cheguei aqui não com um pouso forçado, mas um pouso escolhido, mesmo que para isso eu não soubesse sequer onde estava essa cidade no mapa.
Não. Eu não sou borboleta. Eu já disse. Para falar a verdade acho até que cheguei um casulo... muito sensível e discreto. Hoje até já posso ver uma pequena asa que vai se abrindo.
Hoje mesmo sinto que tenho os braços abertos, prontos para abraçar cada um de vocês e agradecer a todos, indistintamente, pelo apoio que me deram para que eu chegasse até aqui. Não perdi a sensibilidade, nem a discrição de casulo, mas confesso que já estou mais madura, mais consciente, mais borboleta, mais jornalista, de fato.
Um dia minha mãe me disse que eu seria jornalista, eu sei que ela acreditou em mim, e acredita. Confesso que por muitas vezes eu desacreditei. Mas achei força, me deram força e eu fiquei forte. Aqui estou. Passei por umas e
outras. Por poucas e boas, por altos e baixos. Mas ainda bem que não desisti de nada disso.
Muita coisa aconteceu. Eu chorei. Eu sorri. Eu arraquei os cabelos, roi as unhas, rodopiei...tirei onda...contei piadas, umas até sem graça, mas fui eu mesma.
Hoje parece que tenho a visão mais aberta. A mente mais aberta, o coração mais aberto... Eu consegui.É meus amigos eu consegui!!! Já esta valendo e vai valer muito mais a pena!!
Desculpa pela paciência roubada, pelo muro as lamentações que ergui antes que esse trabalho se concretizasse, desculpa por tudo, mas obrigda pela mesma coisa.
E hoje eu me sinto melhor. E hoje, quando eu chegar em casa, quero me
olhar no espelho e enxergar realização, quero me olhar no espelho e ver que cheguei até aqui. Quero me olhar no espelho e ver que meu caminho é longo, e que essa é apenas uma etapa. Tenho esperança e não quero ficar sem, nunca. Isso nunca.
Esperança sempre. Compromisso como sem falta. E gratidão em excesso.
Muito obrigada. E Imperfeita como sou, susurro nesse instante meu simples, singelo, mas verdadeiro obrigada, à todos você.

(By Ivanucia Lopes)

Ps.: Texto apresentado durante os agradecimentos na defesa da monografia.

Um comentário:

Unknown disse...

espero que tenha se encontrado. beijos