Não se inventa o amor. Nesse ponto eu discordo do poeta Cazuza. Amor não distrai, completa. Amor nasce, acha repouso e cresce. Mas eu sei também que nem todo amor é de um jeito só. Tem amor que quanto mais rebuliço mais se enraíza e faz cócegas. Tem amor que quanto mais a gente nega, mais a gente deita a cabeça no ombro do outro e pede pra nunca ir embora. Tem amor que quanto mais a gente conhece mais a gente quer ficar junto, quer sofrer junto, quer planejar junto, quer vencer junto... Tem amor que de tão grande não se vive por completo. E se eterniza em lembranças. Muitas lembranças. E como diz Caio Fernando Abreu só se enche o vaso até a borda.
[...] mas tem amor que é do jeito da gente. Que transborda.
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