Ainda bem que eu não preciso de qualquer coisa que seja para me fazer pensar em você. Mas ainda bem que eu tenho esse espaço aqui para lembrar de tantos momentos...E fico sorrindo com você me dizendo em pensamento que não consegue ler isso aqui sem pensar que é pra você.
[...]
Foram muitos anos de convivência. 8 anos, para ser mais exata. De idas e vindas. Da ultima vez você contou sete recomeços, e eu disse que tinha perdido a conta. (Você riu).
Foram anos de encantamento, de inocência, de saudades, de convívio, de amizade, de respeito, de turbulências, de aconchego, de segredos, de compreensão, e de desafios constantes. De impedimentos, de desapegos, de desejos e de frustrações, de amor, de planos, de projetos, de trocas, de superação, de bloqueios, de imposições. Foram experiências de chegadas e partidas. De altos e baixos. De mão na mão e rosto colado. De força e esperança. De riso e lágrimas. De confidências. Experiências e aprendizado para toda a vida. De amor pra vida toda.
Eu achava bonita a sua vontade de querer passar por tudo isso, de mudar o rumo das coisas, e de viver a sua vida e não a dos outros.
Foi tudo lindo. E até o desafio daquela separação forçada daria um lindo filme.
Distanciamo-nos. Mas nosso coração nunca se dividiu.
E eu lembro quando a gente entregava os pontos, entre lágrimas... “Aonde estiver, espero que esteja feliz encontre o seu caminho...”
Agora, eu levo comigo o exemplo de seu coração gigante que suportou provações maiores ainda. E sabe, lembro sempre das nossas músicas, e daquele computador ligado testando a coragem de quem levantaria pra mudar a faixa ou pra voltar o filme. Era amor. Amor meu, amor seu, amor nosso. Você dizia. E sorríamos disso tudo.
Saudades para sempre, Estefânio.
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