sábado, 16 de abril de 2011

...tudo bonito.

[republicado]

Não sei por que ele cismou em dizer aquilo. E daquele jeito. Ele poderia ter dito a mesma coisa semana passada, ontem na hora do jantar, ou mesmo hoje de tarde, ou por mensagem de texto que fosse! Mas não. Ele disse assim, “pa-pum”, sem gerar expectativa, sem alardes. Sem cerimônia. Disse como quem libera o ar que prendeu a custo pra não roubar a graça de quem estava ao lado. Disse como quem se doía pelo medo que perdera. Ele disse tão verdadeiro, que ficou tudo mais bonito.




- Nunca diga a alguém o que você sente se não tiver certeza disso. Nunca. Nunca faça isso. Tá?
- Tá.
- Eu gosto de você.

Um comentário:

Mia disse...

Curto um milhão de vezes