quarta-feira, 9 de junho de 2010

"Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno,
pega-me Tu ao colo
E leva-me para dentro de Tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
e deita-me na Tua cama.
E conta-me histórias,caso eu acorde,
para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos Teus para eu brincar
até que nasça qualquer dia
que Tu sabes qual é." (ALberto Caeiro)

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