quarta-feira, 30 de junho de 2010
Palavras afins
Frases,
Ivanúcia Lopes
Palavras afins
Frases,
Ivanúcia Lopes
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"Mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. Digo o senhor: como um feitiço? Isso. Feito coisa-feita. Era ele estar perto de mim, e nada me faltava. Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego".
Guimarães Rosa
Palavras afins
Guimarães Rosa
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Usando um bouquet de arrependimentos
Ando sempre em penitência
Muitas vezes eu perambulo, enquanto meu coração rasteja.
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(Carla Bruni - Tradução: Ballade At Thirty Five)
Então desejei ter provado.Ter entendido
Então desejei ter dançado.Ter tocado as nuvens
Então eu desejei ter amado.Ter adorado.Então eu desejei ter amaldiçoado e ter detestado.
Então eu desejei ter desejado ter mordido...(Carla Bruni - Tradução: Péché D'Envie)
Me prometa nenhuma promessa,
Assim eu não prometerei;
Mantenhamos ambos nossas liberdades,
Nunca falso e nunca verdadeiro;
Deixe-nos segurar o dado não jogado
Livres para vir como livres para ir;
Assim eu não prometerei;
Mantenhamos ambos nossas liberdades,
Nunca falso e nunca verdadeiro;
Deixe-nos segurar o dado não jogado
Livres para vir como livres para ir;
(Carla Bruni- Tradução: Promises Like Piecrus)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Todo mundo tem restos de sonhos
E cantos de vida devastados
Todo mundo procurou alguma coisa um dia
Mas todo mundo não a encontrou...
E cantos de vida devastados
Todo mundo procurou alguma coisa um dia
Mas todo mundo não a encontrou...
(Tout Le Monde - Carla Bruni)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Tomara
Tomara que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas não sejam capazes de encobrir por muito tempo os nossos olhos de sol. Que toda vez que o nosso coração se resfriar à beça, e a respiração se fizer áspera demais, a gente possa descobrir maneiras para cuidar dele com o carinho todo que ele merece. Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo nos reste sempre uma brecha qualquer, ínfima, tímida, para ver também um bocadinho de céu.
Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
Tomara.
Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor.
Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
Tomara.
Ana Jácomo
Eu vim aqui me buscar
Eu vim aqui me buscar. E aqui parecia ser longe, muito longe do lugar onde eu estava, o medo costuma ver as distâncias com lente de aumento. Vim aqui me buscar porque a insatisfação me perguntava incontáveis vezes o que eu iria fazer para transformá-la e chegou um momento em que eu não consegui mais lhe dizer simplesmente que eu não sabia. Vim aqui me buscar porque cansei de fazer de conta que eu não tinha nenhuma responsabilidade com relação ao padrão repetitivo da maioria das circunstâncias difíceis que eu vivenciava. Vim aqui me buscar porque a vida se tornou tediosa demais. Opaca demais. Cansativa demais. Encolhida.
Vim aqui me buscar porque, para onde quer que eu olhasse, eu não me encontrava. Porque sentia uma saudade tão grande que chegava a doer e, embora persistisse em acreditar que ela reclamava de outras ausências, a verdade é que o tempo inteirinho ela falava da minha falta de mim. Vim aqui me buscar porque percebi que estava muito distante e que a prioridade era eu me trazer de volta. Isso, se quisesse experimentar contentamento. Se quisesse criar espaço, depois de tanto aperto. Se quisesse sentir o conforto bom da leveza, depois de tanto peso suportado. Se quisesse crescer no amor.
Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais. Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida. Rir com Deus, outra vez. Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo.
Vim aqui me buscar. Aqui, no meu coração.
Ana Jácomo
terça-feira, 15 de junho de 2010
...
"ele pra ela: Eu gosto de você.
ela pra ele: Gosta? E desde quando gostar é querer ver o outro pelas costas? É querer humilhar, trair e desmoronar? O meu gostar por você era nada disso. Era querer-te sempre perto. Era cuidar. O meu gostar por você era fazer leite quente antes de dormir. Era ligar pra saber se estava tudo bem quando demorava pra chegar. O meu gostar por você era medir a temperatura pra ver se a febre tinha passado. Era ficar horas no telefone quando você perdia o sono. Era querer te ver sorrindo. Era querer-te bem. O meu gostar por você era passar a noite inteirinha na rede e bordar planos no tecido da noite. Era remendar os trapos que você espalhava pela casa com os teus 'eus'. O meu gostar por você era assim. Não isso duro que você me fala. Não isso seco, isso farpa, isso caco de vidro. O meu gostar por você não se mede em frascos, mas em doses de paciência e atenção, carinho e cuidado. Mas o que você me dá é pesado e eu não aceito. Porque o teu gostar por mim tem que ser leve, tem que se lindo, tem que ser limpo."
(Cris Carvalho)
ela pra ele: Gosta? E desde quando gostar é querer ver o outro pelas costas? É querer humilhar, trair e desmoronar? O meu gostar por você era nada disso. Era querer-te sempre perto. Era cuidar. O meu gostar por você era fazer leite quente antes de dormir. Era ligar pra saber se estava tudo bem quando demorava pra chegar. O meu gostar por você era medir a temperatura pra ver se a febre tinha passado. Era ficar horas no telefone quando você perdia o sono. Era querer te ver sorrindo. Era querer-te bem. O meu gostar por você era passar a noite inteirinha na rede e bordar planos no tecido da noite. Era remendar os trapos que você espalhava pela casa com os teus 'eus'. O meu gostar por você era assim. Não isso duro que você me fala. Não isso seco, isso farpa, isso caco de vidro. O meu gostar por você não se mede em frascos, mas em doses de paciência e atenção, carinho e cuidado. Mas o que você me dá é pesado e eu não aceito. Porque o teu gostar por mim tem que ser leve, tem que se lindo, tem que ser limpo."
(Cris Carvalho)
Do Blog Costurando Estrelas
sábado, 12 de junho de 2010
❝ Eu quero um colo, um berço, um braço quente em torno ao meu pescoço, uma voz que cante baixo e pareça querer me fazer chorar. eu quero um calor no inverno, um extravio morno de minha consciência e depois sem som, um sonho calmo, um espaço enorme, como a lua rodando entre as estrelas… ❞
Caio F. de Abreu
Caio F. de Abreu
Caio F.
Palavras afins
Caio F. de Abreu
quarta-feira, 9 de junho de 2010
"Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno,
Seja eu a criança, o mais pequeno,
pega-me Tu ao colo
E leva-me para dentro de Tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
e deita-me na Tua cama.
E conta-me histórias,caso eu acorde,
para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos Teus para eu brincar
até que nasça qualquer dia
que Tu sabes qual é." (ALberto Caeiro)
E leva-me para dentro de Tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
e deita-me na Tua cama.
E conta-me histórias,caso eu acorde,
para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos Teus para eu brincar
até que nasça qualquer dia
que Tu sabes qual é." (ALberto Caeiro)
terça-feira, 8 de junho de 2010
Jesus, meu Deus humano
(Pe. Fábio de Melo)
Não, eu não vi a sua cura se cumprir
Eu não vi o seu milagre acontecer
Nada que eu pedi a Deus aconteceu
É... Vou tentando achar o rumo por aqui
Vou reaprendendo ser sem ter você
Descobrindo em mim o que você deixou
Vou reaprendendo ser sem ter você
Descobrindo em mim o que você deixou
Grito seu nome
Desejoso de resposta
Quando vejo a mesa posta
E seu lugar sem ter ninguém
Desejoso de resposta
Quando vejo a mesa posta
E seu lugar sem ter ninguém
Mas nessa ausência
Sei que existe outra presença
Uma força que sustenta
E que me faz permanecer... de pé
Sei que existe outra presença
Uma força que sustenta
E que me faz permanecer... de pé
É Jesus, meu Deus humano
Meu Deus humano
Que conhece a dor de ver partir a quem se ama
Que chorou de saudade
Que sofreu por seus amigos
E que esteve ao meu lado
Quando eu vi você partir
Meu Deus humano
Que conhece a dor de ver partir a quem se ama
Que chorou de saudade
Que sofreu por seus amigos
E que esteve ao meu lado
Quando eu vi você partir
É Jesus, meu Deus humano
Meu Deus humano
Que conhece a dor de ver partir a quem se ama
Que chorou de saudade
Que sofreu por seus amigos
E que não me abandona
Quando eu não sei compreender
Meu Deus humano
Que conhece a dor de ver partir a quem se ama
Que chorou de saudade
Que sofreu por seus amigos
E que não me abandona
Quando eu não sei compreender
Por que você partiu
Por que você se foi
E porque o milagre não se deu como eu pedi
Por que você se foi
E porque o milagre não se deu como eu pedi
Não, eu não vou perder a fé nem desistir
Foi você que me ensinou antes de ir
Vou vivendo assim, conhecendo o coração
Que você fez pulsar em mim.
Foi você que me ensinou antes de ir
Vou vivendo assim, conhecendo o coração
Que você fez pulsar em mim.
Palavras afins
Pe. Fábio de Melo
sábado, 5 de junho de 2010
"Eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende?"(Caio F.)
Palavras afins
Caio F. de Abreu
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.
(Renato Russo)
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.
(Renato Russo)
Não te trago flores
Porque elas secam e caem ao chão.
Porque elas secam e caem ao chão.
Te trago os meus versos simples
Mas que fiz de coração.
Mas que fiz de coração.
(Chimarruts)
"...Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar.
Se alguém por mim perguntar,
diga que eu só vou voltar,
depois que me encontrar.
Quero assistir ao sol nascer,
ver as águas dos rios correr,
ouvir os pássaros cantar.
Eu quero nascer, quero viver..."
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar.
Se alguém por mim perguntar,
diga que eu só vou voltar,
depois que me encontrar.
Quero assistir ao sol nascer,
ver as águas dos rios correr,
ouvir os pássaros cantar.
Eu quero nascer, quero viver..."
Para ela...
Que enfeitou minha vida e perfumou meus dias.
Para ela...Que tinha cheiro de Deus.
Eu te amo, minha mãe. São três meses sem te ver empurrando a porta do meu quarto pra me dar a benção bem cedinho...Mas tenho todas as manhãs, todas as tardes, todas as noites...e toda essa minha vida, pra lembrar de ti. E querer sua benção.
Saudade em tudo que vejo. E em tudo que sou.
Palavras afins
Ivanúcia Lopes,
Mainha,
Saudade
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