"Mesmo que você não veja, tenho apenas duas asas coloridas que se batem para voar. O que eu sinto??! às vezes medo de cair, mas na maioria das vezes, um frio na barriga e a vontade de ir além."
domingo, 29 de novembro de 2009
Asas
Palavras afins
Ivanúcia Lopes,
Medo
Ande
Ande até que os pés se cansem.
Até que o sapato aperte.
Até que o sol queime ou a chuva resfrie.
Mas não pare no meio do caminho.
Mas não pare no meio do caminho.
Palavras afins
Ivanúcia Lopes
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Gostaria
Por exemplo:sair contigo para passear, sentir-te apoiada em meu braço,
ver-te feliz ao meu lado
alheia a todo mundo que passasse.
Gostaria de sair contigo para ouvir música,
ir ao cinema,tomar sorvete, sentar num restaurante diante do mar,olhar as coisas, olhar a vida, olhar o mundo despreocupadamente,e conversar sobre "nós" – esse "nós" clandestino que se divide em "tu e eu"quando chega gente.
Encontrar alguém que perguntasse: "Então, como vão vocês?"
E me chamasse pelo nome,
e te chamasse pelo nome
e juntasse assim nossos nomes, naturalmente,na mesma preocupação.
Gostaria de poder de repente te dizer:Vamos voltar pra casa...
(Como se felicidade pudesse ser uma coisaa que tivéssemos direito como toda gente)
Queria partilhar contigo os momentos menores da minha vida, porque os grandes já são teus.
Poema de JG de Araujo Jorgedo livro – A Sós – 1958
Poema de JG de Araujo Jorgedo livro – A Sós – 1958
Palavras afins
Relacionamentos
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Minhas palavras
Não me faças desistir dessas palavras, nem me forces a desdizê-las.
Negá-las seria trair-me, possuí-las seria prendê-las.
Eu as tenho livres, leves, loucas. Muitas ou poucas.
Tenho palavras ruidosas, rudes e melosas.
Palavras emudecidas e gritantes.
Palavras próximas, confusas e distantes.
Palavras doces, transparentes e roucas.
Palavras, fortes, frágeis e passageiras.
Palavras firmes, doídas, mas verdadeiras.
Tenho palavras enormes, monossílabas, e compostas.
Tenho palavras sinônimas e opostas.
Tenho palavras vencidas, dormentes, sufocadas.
Palavras ao vento, ao nada e ao relento.
Palavras comuns, no papel e pensamento.
Palavras estilizadas, caprichosas ou enfeitadas.
Palavras tranquilas, permitidas ou enjuadas.
Palavras nervosas, tristonhas ou extasiadas.
Palavras em cantos, em prosa ou em versos.
Palavras sentidas, consentidas, permitidas.
Palavras roubadas, enfraquecidas, desprezadas.
Palavras que sobram, que faltam ou completam.
Palavras esquecidas, divididas, recordadas.
Tenho palavras famintas, doloridas e abusadas.
Tenho palavras em excesso, repetidas ou remendadas.
Palavras aos gritos, murmuradas ou escritas.
Tenho palavras. Simplesmente palavras.
Negá-las seria trair-me, possuí-las seria prendê-las.
Eu as tenho livres, leves, loucas. Muitas ou poucas.
Tenho palavras ruidosas, rudes e melosas.
Palavras emudecidas e gritantes.
Palavras próximas, confusas e distantes.
Palavras doces, transparentes e roucas.
Palavras, fortes, frágeis e passageiras.
Palavras firmes, doídas, mas verdadeiras.
Tenho palavras enormes, monossílabas, e compostas.
Tenho palavras sinônimas e opostas.
Tenho palavras vencidas, dormentes, sufocadas.
Palavras ao vento, ao nada e ao relento.
Palavras comuns, no papel e pensamento.
Palavras estilizadas, caprichosas ou enfeitadas.
Palavras tranquilas, permitidas ou enjuadas.
Palavras nervosas, tristonhas ou extasiadas.
Palavras em cantos, em prosa ou em versos.
Palavras sentidas, consentidas, permitidas.
Palavras roubadas, enfraquecidas, desprezadas.
Palavras que sobram, que faltam ou completam.
Palavras esquecidas, divididas, recordadas.
Tenho palavras famintas, doloridas e abusadas.
Tenho palavras em excesso, repetidas ou remendadas.
Palavras aos gritos, murmuradas ou escritas.
Tenho palavras. Simplesmente palavras.
Palavras afins
Ivanúcia Lopes
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
ACALMA
Quando o tempo é de confusão/ mantenha a calma no seu coração/ mantenha a calma – calma/Acalma - você já chegou aqui/ Calma - para prosseguir./ A fé para botar o pé no caminho a conquistar./ Quando o tempo é de armação/ Mantenha firme a sua mão/ Mantenha aceso o coração/ Atenção!/ Mantenha a alegria que você já é/ não deixe que eles venham destruir/O sonho por menor que for/ Seria destruir o AMOR. (ACALMA- GONZAGUINHA)
sábado, 14 de novembro de 2009
CANSADO
Então, hoje, assim estou, cansado de fatos, medos, sentimentos e desejos que sempre me levaram do nada a lugar nenhum. Cansado de pessoas que não se cansam de me magoar. Cansado de gente que nunca vai se importar. Cansado de tipinhos que se acham tão valiosos que se sentem no direito de me deixar em uma sala de espera, aguardando o momento em que, enfim, resolverão de fato se entregar. Cansado de gente covarde. Cansado de agradar a gente que se revela tão desagradável. Cansado de gente que mente, que usa, que se sente, cansado de gente que não é gente. Cansado de me preservar, cansado de me entregar, cansado de morrer na praia, cansado de nadar no raso, preciso mergulhar fundo em um mar seguro, preciso saber quais cores tem no fundo do Oceano. Cansado de lutar para não me tornar um cínico. Cansado de me esforçar para não cansar de ser uma pessoa boa. Cansado de me sentir raridade em um mundo de pessoas tão pequenas e comuns. Cansado, MUITO cansado de tentar e tentar. Cansado de coisas das quais não se pode descansar. Só me resta enfrentar.
http://www.eusoqueriaumcafe.com
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A frase desta quinta
"A esperança é o sonho do homem acordado." (Aristoteles)
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A frase de hoje
"O homem é uma vontade, uma força e um conhecimento que tendem para o infinito." (Giambattista Vico)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
A frase de hoje..
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente
Não existe embrião sem a transformação do óvulo e do espermatozóide
Não existe borboleta, sem a morte da lagarta.
Não existe salvação sem a morte do "velho homem"...
A morte nada mais é do que um ponto de partida para algo novo, é a fronteira entre passado e futuro.
Não existe planta sem a morte da semente
Não existe embrião sem a transformação do óvulo e do espermatozóide
Não existe borboleta, sem a morte da lagarta.
Não existe salvação sem a morte do "velho homem"...
A morte nada mais é do que um ponto de partida para algo novo, é a fronteira entre passado e futuro.
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