Já paramos pra pensar nas muitas vezes que pensamos em não parar? E aí a correria preenche nossos dias. E não paramos pra mais nada. Mas houve um tempo em que nós tínhamos tempo pra tudo. E aproveitávamos tudo com o tempo que tínhamos.
Aproveitávamos pra estudar e pra brincar também.
Aproveitávamos pra desenvolver projetos e pra planejar outros também.
Estive pensando em como relatar a experiência de três anos de vida, quando na verdade, mesmo hoje, cinco anos depois, ainda encontro a casa aberta e vez por outra, querendo saber como tudo se passa por aqui. E fico pensando como simplificar a grandeza de tudo isso em minha vida, quando na verdade, isso é tão grande na vida de tanta gente.
E não é simplesmente porque a escola completa 25 anos, mas porque durante todo esse tempo tornou-se parte da minha vida. Foi importante nas decisões e na formação. Ajudou no discernimento, no desprendimento e no desenvolvimento dos conhecimentos.
Porque tudo isso não pode passar sem que mereça destaque. Porque não é em qualquer lugar que a gente pode aprender, empreender e surpreender. E não é por qualquer razão que procuro as palavras certas para expressar a satisfação e o orgulho de fazer parte dessa história.
Encabulada. Ansiosa. Admirada. Curiosa. Mas estava aqui. E aos poucos já não queria estar em outro lugar. O que mais poderia esperar? se tínhamos o conhecimento somado ao zelo de quem nos educava para a vida? E aos poucos, já não era a escola, éramos nós.
E saímos às ruas proclamando a cidadania. E saímos às ruas com projetos de conscientização. E saímos às ruas, nos desfiles e nas campanhas...e saímos ainda para outras cidades, para dançar, no compasso ararunense de quem quer achar o ritmo com a expressão cultural.
E assim foi também na Semana Cultural, com o incentivo incalculável de Pedro Junior, nas rodas de poesia com a professora Denise, nos recitais com o ex-professor Francisco de Assis, na Araruna com Marizinha, nos seminários de geografia, com Lúcia Monteiro, nas viagens históricas com o professor Geremias... E quando em desbravamento subimos a serra buscando origens, buscando ‘freijós’.
E foi assim, mesmo com medo da química de Terceiro, impaciente aguardando a atividade de matemática com a professora Lucinha, ou mesmo nervosa com a física de Eudes. (atocha!).
Foi com o empenho de Meire e Marcinha na secretaria, Alexandrina, Edna e Onélia na Sala de vídeo. Foi assim, estudando Economia, e Cultura, que aprendemos com Badá, Nilcinha e todos os professores, a valorizar aquilo que é nosso. Foi também com o empenho de Diana que “nossa vida nossa história” ganhou ares de orgulho, e Marcelino Vieira comemorou tão bem o seu jubileu de ouro.
Foi quando eufóricos, nos ensaios da quadrilha, tivemos que dar Adeus a nossa noiva mais bonita e que biologicamente soubera ser especial. Foi quando a família chorou a perda da inesquecível Rita Arlene.
E ai, hoje, recordo das traduções de músicas nas aulas de Inglês com Pedro Junior, da paciência de Pedro Cesário nos ensinos de biologia, das vezes que vi Marcelo Lemos nos dar aulas de matemática, Antonio Carroça explicar genética “Azinho Azão” essas coisas...E lembro da lei da física explicada por Ítalo Lemos...
E lembro-me de Arlete, Dedé, Guga e Lucinha, sempre tão prestativos.
São tantas histórias, tantas pessoas.
Só não poderia jamais esquecer de meus colegas. Amigos. Pessoas especiais. Uns ainda comigo. Outros mais distantes. Outros só nas lembranças. Mas todos no coração.
E neste dia, quando eu não sabia sequer como aproveitar esse momento, me encontro folheando as páginas de minha existência, ou mesmo dos meus cadernos velhos...para lembrar do pedacinho de todos vocês em minha vida.
E por isso, nesta data, talvez a mais oportuna, agradeço a convivência da sala-de-aula estendida além dos muros da nossa escola. Agradeço a formação que me tornou um ser humano melhor. E neste dia do professor, reflito sobre o dom de partilhar o que sabe e aprender com nossas histórias e experiências.
E mesmo quando chegamos atrasados, inquietos ou dispersos e souberam nos compreender. Muito obrigada.
Intimidade e sintonia. Acho que foi até um caso de amor, quando em 1987, ano em que nasci, minha mãe concluía nessa escola o Magistério.
E hoje, depois de ter sentado nos bancos acadêmicos ainda estou aqui para sentar nas carteiras desta escola que também é minha. E gosto de ver-te mais bonita, minha escola.
Bem, acabei por não simplificar. Mas acho que recordar nos faz viver. E na vida nunca vi nada simples mesmo. Que seja complexo!! Mas que seja vivido!
Eu faço parte dessa história. E eu sei. Escola que faz história constrói cidadania.
Aos professores, parabéns por esta data. E aos que fazem a escola desembargador. Amigos da escola. Um brinde à todos nós.
Aproveitávamos pra estudar e pra brincar também.
Aproveitávamos pra desenvolver projetos e pra planejar outros também.
Estive pensando em como relatar a experiência de três anos de vida, quando na verdade, mesmo hoje, cinco anos depois, ainda encontro a casa aberta e vez por outra, querendo saber como tudo se passa por aqui. E fico pensando como simplificar a grandeza de tudo isso em minha vida, quando na verdade, isso é tão grande na vida de tanta gente.
E não é simplesmente porque a escola completa 25 anos, mas porque durante todo esse tempo tornou-se parte da minha vida. Foi importante nas decisões e na formação. Ajudou no discernimento, no desprendimento e no desenvolvimento dos conhecimentos.
Porque tudo isso não pode passar sem que mereça destaque. Porque não é em qualquer lugar que a gente pode aprender, empreender e surpreender. E não é por qualquer razão que procuro as palavras certas para expressar a satisfação e o orgulho de fazer parte dessa história.
Encabulada. Ansiosa. Admirada. Curiosa. Mas estava aqui. E aos poucos já não queria estar em outro lugar. O que mais poderia esperar? se tínhamos o conhecimento somado ao zelo de quem nos educava para a vida? E aos poucos, já não era a escola, éramos nós.
E saímos às ruas proclamando a cidadania. E saímos às ruas com projetos de conscientização. E saímos às ruas, nos desfiles e nas campanhas...e saímos ainda para outras cidades, para dançar, no compasso ararunense de quem quer achar o ritmo com a expressão cultural.
E assim foi também na Semana Cultural, com o incentivo incalculável de Pedro Junior, nas rodas de poesia com a professora Denise, nos recitais com o ex-professor Francisco de Assis, na Araruna com Marizinha, nos seminários de geografia, com Lúcia Monteiro, nas viagens históricas com o professor Geremias... E quando em desbravamento subimos a serra buscando origens, buscando ‘freijós’.
E foi assim, mesmo com medo da química de Terceiro, impaciente aguardando a atividade de matemática com a professora Lucinha, ou mesmo nervosa com a física de Eudes. (atocha!).
Foi com o empenho de Meire e Marcinha na secretaria, Alexandrina, Edna e Onélia na Sala de vídeo. Foi assim, estudando Economia, e Cultura, que aprendemos com Badá, Nilcinha e todos os professores, a valorizar aquilo que é nosso. Foi também com o empenho de Diana que “nossa vida nossa história” ganhou ares de orgulho, e Marcelino Vieira comemorou tão bem o seu jubileu de ouro.
Foi quando eufóricos, nos ensaios da quadrilha, tivemos que dar Adeus a nossa noiva mais bonita e que biologicamente soubera ser especial. Foi quando a família chorou a perda da inesquecível Rita Arlene.
E ai, hoje, recordo das traduções de músicas nas aulas de Inglês com Pedro Junior, da paciência de Pedro Cesário nos ensinos de biologia, das vezes que vi Marcelo Lemos nos dar aulas de matemática, Antonio Carroça explicar genética “Azinho Azão” essas coisas...E lembro da lei da física explicada por Ítalo Lemos...
E lembro-me de Arlete, Dedé, Guga e Lucinha, sempre tão prestativos.
São tantas histórias, tantas pessoas.
Só não poderia jamais esquecer de meus colegas. Amigos. Pessoas especiais. Uns ainda comigo. Outros mais distantes. Outros só nas lembranças. Mas todos no coração.
E neste dia, quando eu não sabia sequer como aproveitar esse momento, me encontro folheando as páginas de minha existência, ou mesmo dos meus cadernos velhos...para lembrar do pedacinho de todos vocês em minha vida.
E por isso, nesta data, talvez a mais oportuna, agradeço a convivência da sala-de-aula estendida além dos muros da nossa escola. Agradeço a formação que me tornou um ser humano melhor. E neste dia do professor, reflito sobre o dom de partilhar o que sabe e aprender com nossas histórias e experiências.
E mesmo quando chegamos atrasados, inquietos ou dispersos e souberam nos compreender. Muito obrigada.
Intimidade e sintonia. Acho que foi até um caso de amor, quando em 1987, ano em que nasci, minha mãe concluía nessa escola o Magistério.
E hoje, depois de ter sentado nos bancos acadêmicos ainda estou aqui para sentar nas carteiras desta escola que também é minha. E gosto de ver-te mais bonita, minha escola.
Bem, acabei por não simplificar. Mas acho que recordar nos faz viver. E na vida nunca vi nada simples mesmo. Que seja complexo!! Mas que seja vivido!
Eu faço parte dessa história. E eu sei. Escola que faz história constrói cidadania.
Aos professores, parabéns por esta data. E aos que fazem a escola desembargador. Amigos da escola. Um brinde à todos nós.
Texto apresentado na V Semana Cultural da Escola Estadual Desembargador Licurgo Nunes